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Sentença Federal - Rodada 21.2013

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Discursiva Federal - Rodada 20.2013

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Magistratura Trabalhista - Rodada 20.2013

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Sentença Estadual - Rodada 20.2013

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Sentença Federal - Rodada 20.2013

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Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 1

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Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 2

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Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 4

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Defensoria Pública Federal - Rodada 20.2013

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Ministério Público Estadual - Rodada 20.2013

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Objetivas - Rodada 20.2013

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 20.2013

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PGE/PGM - Rodada 20.2013

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Sentença Estadual - Rodada 19.2013

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Ministério Público Estadual - Rodada 19.2013

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PGE/PGM - Rodada 19.2013

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Sentença Federal - Rodada 19.2013

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Defensoria Pública Federal - Rodada 19.2013

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Discursiva Federal - Rodada 19.2013

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Magistratura Trabalhista - Rodada 19.2013

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 1

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 2

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 3

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 4

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 19.2013

Sentença Federal - Rodada 21.2013

Nelson e Rodrigues, médicos conceituados na sociedade sulista, eram sócios de duas empresas atuantes em Santa Catarina, o hospital Amar É Ser Fiel a Quem Nos Trai, e a loja de confecções C´est Tout La Même Chose. Ambos com poderes de gerência, conforme indicavam os respectivos contratos sociais, tirante o período a partir de agosto de 2007, quando a emenda ao registro da empresa C´est Tout La Même Chose revela que Rodrgiues dela se retirara.

A dupla, embora descontasse as contribuições previdenciárias titalarizada pelos empregados -não as patronais- de uma e de outra companhia, não as recolhia ao INSS. Por isso foram denunciados pelo MPF, que pintou com todas as tintas o crime de apropriação indébita previdenciária. O Procurador da República responsável pela acusação valeu-se, no caso do hospital, do lançamento tributário definitivo que a Receita formalizou; no da loja, a impaciência tomou-lhe de conta, e ele nem mesmo esperou a definitividade do ato tributário: protocolizou a denúncia com os poucos papéis que possuía, um deles a DCTF representativa da confissão do débito.

No feito judicial foram juntados elementos vários. A cópia do processo administrativo, um encerrado, o outro não (mas com a DCTF), em que revelados os descontos, de janeiro de 2008 a abril de 2009, das contribuições não repassadas ao Fisco, e em cujas petições se percebe que Nelson fala em nome da empresa; os contratos sociais de ambas as firmas, inclusive com a alteração de agosto de 2007; a situação financeira deveras complicada do hospital Amar É Ser Fiel a Quem Nos Trai, pela quantidade de empregados que possui e pelos gastos elevadíssimos no ramo da saúde, a impedir a geração de lucro, cujo dinheiro precisa ser recolocado no seu dia-a-dia, pena mesmo de paralisação das atividades.

As oitivas procedidas apenas repetiram os dados documentais.

O MPF disse ao final, fazendo a devida prova, que embora Rodrigues tenha saído da empresa C´est Tout La Même Chose, ele fizera ajuste com Nelson, de continuar com as atribuições tributárias da firma, sem prejuízo de que esse próprio também as executasse. Nelson, aliás, defendeu a ausência de justa causa para a ação penal no que toca à loja C´est Tout La Même Chose, e argumentou com a inexigibilidade de conduta diversa, relativamente a ambas as empresas, dada a dificuldade financeira constatada. Rodrigues fez ver a ausência de conexão entre os fatos, o que justificaria a cisão processual.       

Sentencie, mas sem o relatório. 

 

Discursiva Federal - Rodada 20.2013

O artigo 331 do Código Penal prevê:Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se:  é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

 

 

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

 

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

   Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 20.2013

Discorra sobre a produção e a valoração da prova em reclamatória na qual, em fase de execução da sentença, surge indício de simulação de lide, abordando, ainda, as consequências jurídicas em caso de comprovação do ato simulado nesta fase processual. (Dissertação em até 60 linhas)

 

Sentença Estadual - Rodada 20.2013

Zé Maozão era faxineiro de uma empresa terceirizada que prestava serviço de limpeza à Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Com o passar do tempo, foi ganhando a confiança e simpatia dos policiais, pois era muito falante e piadista. Começou a limpar o depósito onde eram guardadas as drogas apreendidas. Mas caiu em tentação!

Ao se deparar com centenas de quilos de cocaína, Zé Maozão viu a chance de mudar de vida. Perguntou para um traficante de nome Marrentinho, conhecido de um amigo, se ele teria interesse em comprar cocaína subtraída do depósito da Polícia Civil. Marrentinho disse que sim, e que pagaria R$ 3.000,00 no quilo.

Assim, durante dois meses, Zé Maozão furtou 100 quilos de cocaína do depósito. Para não deixar suspeitas, substitui a substância antes existente por uma mistura de farinha e pó de gesso. Recebeu R$ 300.000 das mãos de Marrentinho.

Ocorre que, em um exame de contraprova pedido pelo juiz estadual, detectou-se que a cocaína do depósito não era cocaína. Deu-se início a um inquérito policial, cuja conclusão apontou pelo sumiço de 100 quilos de cocaína do depósito.

Os melhores delegados do Rio Grande do Norte participaram da investigação, mas quem ajudou mesmo foi um macumbeiro de alcunha “Preto Véi”, que disse a um dos investigadores que os orixás tinham revelado ser Zé Maozão o procurado larápio.

Ninguém acreditou nem desacreditou daquela estória e, por via das dúvidas, foram checar a vida de Maozão. Diligências de campo mostraram uma certa mudança no padrão econômico de Maozão, que passou a ser visto circulando com um belo Camaro amarelo e uma moçoila não menos bela.

Interceptado seu telefone com ordem judicial, foi detectado um diálogo de Maozão com Marrentinho, em que este diz a aquele se não poderia conseguir mais uns quilos daquela tapioca porque os clientes estavam gostando muito. Os policiais já conheciam Marrentinho e sabiam onde morava.

Educadamente convidado a colaborar com as investigações, Maozão foi espancado até confessar o crime. Deu detalhes, entregou Marrentinho e tudo mais.

Foi expedido mandado de busca e apreensão para as residências de Maozão e Marrentinho. Na casa daquele, foram apreendidos R$ 300.000,00 em espécie. Na casa deste último, havia 20 quilos de cocaína.

Também foi decretada a preventiva de ambos. No momento da prisão de Marrentinho, este estava com uma réplica perfeita de uma pistola Glock 9mm, de uso exclusivo da polícia e do exército.

Relatado o IPL, o Promotor de Justiça denunciou Maozão por furto qualificado pelo abuso de confiança, previsto no art. 155, parágrafo 4, inciso II. Marrentinho não teve melhor sorte e foi denunciado por receptação (art. 180) e porte ilegal de arma (art. 14 do Estatuto do Desarmamento).

Laudo do IML de Maozão apontou lesão contundente nas costas e no quadril. 

Foi lavrado auto de apreensão da droga apreendida na casa de Marrentinho. Sofisticado exame de DNA da cocaína revelou ter ela características idênticas a da cocaína que sumiu do depósito da Polícia Civil.

Também foi elaborado exame pericial da réplica da arma apreendida.

Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidos como testemunhas de acusação Preto Véi e dois delegados que participaram das investigações. Confirmaram os fatos e foi negada qualquer tortura. Testemunhas de defesa meramente abonatórias. No interrogatório Marrentinho ficou em silêncio. Maozão disse ser faxineiro e que apanhou para confessar o crime.

Nas alegações finais o MPE pediu condenação nos termos da denúncia.

A defesa pediu absolvição pela nulidade do processo, haja vista que as provas produzidas se originaram no devaneio de um macumbeiro alcoólatra de nome Preto Véi, antigo desafeto da família de Maozão. Em razão da contaminação das provas subseqüentes, não poderia prosperar qualquer condenação. Ademais, havendo sido comprovada a tortura, também todo o processo se revestiria de nulidade. No mérito, os fatos foram negados por ausência de provas.

Elabore a sentença. Dispensado relatório.

 

Sentença Federal - Rodada 20.2013

Sifrônio Alves propôs, em 12/01/2013, perante o Juizado Especial Federal de Goiânia, cidade em que reside, ação submetida ao procedimento previsto na Lei 10.259/01, com pedido de antecipação de tutela, contra o INSS, objetivando a concessão de aposentadoria especial.

Alega, em síntese, que: [i] requereu a concessão de aposentadoria em 16/03/2005; [ii] o INSS deferiu o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição/serviço com Renda Mensal Inicial – RMI de R$ 1.511,58 (mil quinhentos e onze reais e cinquenta e oito centavos); [iii] no entanto, sempre laborou na Companhia Energética de Goiás – CELG em atividades de risco, o que lha direito à aposentadoria especial.

Requer, assim, que aposentadoria por tempo de contribuição/serviço que lhe foi concedida seja convertida em aposentadoria especial, retroativamente a 16/03/2005, e que lhe sejam pagas as parcelas atrasadas, correspondentes à diferença entre o que recebeu e o que deveria ter recebido caso lhe fosse concedida a aposentadoria especial. 

Juntou aos autos os seguintes documentos:

[i] cópia de sua carteira de trabalho – CTPS informando que no período de 01/03/1974 a 10/03/2005 ele exerceu as seguintes atividades na CELG: a) 01/03/1974 a 31/07/1976 – Leiturista Entregador; b) 01/08/1976 a 04/12/1978 – Leiturista Mensageiro; c) 05/12/1978 a 14/07/1980 – Eletricista Fiscal I; d) 15/07/1980 a 31/12/1986 – Eletricista I; e) 01/01/1987 a 30/11/1989 – Eletricista C; f) 01/12/1989 a 30/09/1981 – Eletricista C; g) 01/10/1991 a 10/03/2005 – Auxiliar Técnico C;

[ii] Perfil Profissiográfico Previdenciário informando que o demandante exerceu as atividades acima de modo habitual e permanente exposto a níveis de tensão elétrica acima de 250 Volts.

O pedido de antecipação de tutela foi indeferido.

Citado, o INSS apresentou contestação, em que sustenta, em suma, que: [i] as atividades mencionadas na CTPS do autor não estão descritas no Código 1.1.8. do Quadro Anexo ao Decreto 53.831/1964; [ii] a exposição aos agentes nocivos não se deu de modo habitual e permanente; [iii] o fator de risco eletricidade não mais está expressamente incluído no rol dos agentes nocivos pela legislação em vigor a partir de 05/03/97. Pugnou, ao final, pela improcedência dos pedidos.

Os autos vieram conclusos para sentença.

Elabore a sentença pertinente, sem produzir novo relatório, enfrentando todas as questões processuais e materiais porventura existentes, sem acrescentar fato novo.

 

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 1

 

O artigo 331 do Código Penal prevê:Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se:  é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 2

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 3

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 4

   Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013

 

O artigo 331 do Código Penal prevê:Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se:  é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

 

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

 

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

   Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 20.2013

Alberto Suçuarana  estava cumprindo pena em presídio federal  pelo cometimento de crime de quadrilha e de diversos crimes de roubo à mão armada  em concurso material. Os tais roubos foram cometidos em conjunto com outros quatro indivíduos que restaram mortos em confronto com a polícia, todos os roubos foram contra agências do Banco do Brasil. As penas foram unificadas e depois de cumprir um sexto da pena una, Alberto requereu progressão de regime. 

Atento aos autos, o juiz federal da Subseção de Vera Estrela/Estado 27, sede do presídio federal,  sem solicitar exame criminológico, no dia 2 de maio de  2013, determinou a progressão de regime do apenado, considerando o bom comportamento carcerário e tudo o mais ser favorável. O Ministério Público Federal, impetrou recurso em sentido estrito, alegando que não se pode determinar a progressão de regime sem o exame criminológico; que não poderia o juiz federal decidir sobre a progressão de regime se o juízo da condenação é estadual e o réu só estava no presídio federal por envolvimento  com organização criminosa; que a reiteração dos crimes graves tais como praticados pelo requerente não demandam, para progredir de regime maior tempo que um sexto da pena; requereu efeito suspensivo da progressão de regime como efeito automático do recurso; o recurso foi interposto no décimo dia após a entrada dos autos no protocolo do Ministério Público, ao que argumentou que teria prazo em dobro previsto em lei. Intimou-se o defensor público federal de Vera Estrela com vista dos autos, cuja entrada foi protocolada na portaria da defensoria pública federal no dia 16 de maio de 2013. 
Faça a peça cabível, em no máximo cem linhas de Times New Roman 12. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 20.2013

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo ajuizou demanda de improbidade administrativa em desfavor de TEOTÔNIO SEGURADO, prefeito do município de Serra, narrando o seguinte fato: em janeiro de 2012 o demandado teria, com escopo eleitoreiro, iniciado distribuição de cartões que permitiam ao beneficiário a aquisição de butijões de gás, no valor de R$ 50,00, tendo sido distribuídos 1000 cartões. Além das cominações contidas no art. 12 da lei 8429/92, pleiteou-se a indisponibilidade de bens do demandado no valor de R$ 100.000,00. A inicial se fez a companhar da documentação necessária, além de propugnar pela produção de prova testemunhal.

O magistrado despachou a inicial determinando a notificação do ocupante do pólo passivo da demanda, e decretou a indisponibilidade de bens como pleiteado pelo MP.

Notificado, TEOTÔNIO SEGURADO impetrou mandado de segurança contra o ato do magistrado, alegando como causa de pedir: a) que o ato do magistrado é teratológico e não há recurso próprio à sua impugnação, pelo que cabível a impetração; b) nos termos do art. 796 do Código de Processo Civil, as medidas cautelares civis exigem formulação autônoma, não sendo admita sua forma incidental; c) a impossibilidade de concessão de medida cautelar de natureza real antes do recebimento da exordial, vez que o magistrado sequer examinou a admissibilidade da demanda; d) ausência de prova do periculum in mora ínsito às medidas cautelares, vez que o MP não comprovou qualquer tentativa de dilapidação de seu patrimônio ou de ocultação de bens; e) o ato acoimado como ímprobo tinha esteio legal, juntando, para comprovar a alegação, a lei nº 117/2011, do município de Serra, que autoriza o prefeito municipal a implementar o programa social “vale-gás” naquele ano.

O relator, antes de apreciar o pleito, pede informações ao magistrado e decide ouvir o MP oficiante na origem da ação de improbidade. Formule a manifestação que entender pertinente.

 

Objetivas - Rodada 20.2013

(Emagis) Sobre as alterações provocadas pela Emenda Constitucional nº 32/2001 ao procedimento de tramitação das Medidas Provisórias e correlatas orientações jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal, assinale a assertiva incorreta.

 

(Emagis) Ainda sobre as Medidas Provisórias, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo o Supremo Tribunal Federal, podem os Estados-membros editar Medida Provisória, desde que existente previsão na respectiva Constituição Estadual e atendido o paradigma da Constituição Federal.
II – As Medidas Provisórias editadas em data anterior à de publicação da Emenda Constitucional nº 32/2001 continuam em vigor até que Medida Provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional.
III – Uma vez editada a Medida Provisória, enquanto não for ela definitivamente apreciada pelo Poder Legislativo, pode o Presidente da República, segundo o Supremo Tribunal Federal, retirá-la da apreciação do Congresso Nacional.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue, com base na jurisprudência do STJ em matéria de responsabilidade civil do Estado, os itens formulados na sequência.
I - Aplica-se o prazo prescricional quinquenal previsto no Decreto 20.910/32 em relação às ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública, em detrimento do prazo trienal contido no Código Civil de 2002.
II - O termo inicial da prescrição, em ação de indenização por ilícito penal praticado por agente do Estado, é o trânsito em julgado da ação penal condenatória.
III - Enquanto não declarada a nulidade do registro imobiliário, o Estado não pode ser responsabilizado, civilmente, por eventual fraude ocorrida no Cartório de Registro de Imóveis.
Há erro:

 

(Emagis) Os itens abaixo dizem respeito às parcerias público-privadas (Lei 11.079/04). Julgue-os e marque a alternativa correta.
I - Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Por sua vez, a concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
II - A celebração de contrato de parceria público-privada independe do valor da contratação, uma vez que pautada de acordo com o seu objeto.
III - O prazo de vigência do contrato de parceria público-privada, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não pode ser inferior a 5 (cinco) anos, nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente aos consórcios públicos (Lei 11.107/05), têm-se a julgamento as proposições veiculadas a seguir.
I - Os Estados não detém competência legislativa para editar normas relacionadas aos consórcios públicos.
II - O consórcio público pode constituir-se tanto como associação pública quanto como pessoa jurídica de direito privado.
III - Admite-se que a União participe de consórcios públicos ao lado de Municípios, sem que, obrigatoriamente, para isso, deva participar, também, algum Estado.
IV - Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre o regime jurídico que o Direito Ambiental impõe aos Agrotóxicos, avalie as assertivas que seguem.
I – Os agrotóxicos, seus componentes e afins somente poderão ser produzidos, comercializados e utilizados se previamente registrados em órgão federal. Caso se constate produzir, agrotóxico registrado, prejuízo ao meio ambiente, pode ser requerido, mesmo por entidades de classe representativas de profissões ligadas ao setor, o cancelamento do registro.
II – Incumbe aos usuários de agrotóxicos dar a destinação às embalagens vazias dos produtos por eles utilizados, obedecidas as normas e instruções dos órgãos registrantes.
III – As pessoas físicas e jurídicas que prestem serviços na aplicação de agrotóxicos deverão promover registros nos órgãos federais competentes.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que tange à repetição do indébito tributário, avalie as assertivas formuladas abaixo e indique a alternativa correspondente.
I - A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
II - De acordo com a jurisprudência firmada pelo STJ, no ICMS sujeito ao regime de substituição tributária o contribuinte de direito deve comprovar ter suportado o encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a pleitear a repetição do indébito.
III - A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e de todas as penalidades pecuniárias aplicadas durante a fiscalização que redundou no lançamento tributário.
Há erro somente no(s) item(ns):

 

(Emagis) Ainda no que diz respeito à repetição do indébito tributário, examine as proposições articuladas a seguir.
I - Mesmo antes da revogação do § 1º do art. 89 da Lei 8.212/91, o STJ havia firmado orientação no sentido de que, como regra, a repetição do indébito relativo a contribuições previdenciárias não dependia da comprovação de que o contribuinte havia assumido o respectivo encargo financeiro, uma vez que não se trata de tributo indireto.
II - O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos da data da extinção do crédito tributário, que, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, ocorre no momento do pagamento antecipado.
III - A jurisprudência do STJ e do STF alinha-se no sentido de que o art. 3º da LC 118/05 somente pode ser aplicado às ações ajuizadas após a sua vigência.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre o monopólio no exercício de atividades econômicas e suas modalidades, avalie as assertivas que seguem.
I – O monopólio natural deriva de circunstâncias naturais, englobando as seguintes situações: (1) monopólio decorrente impossibilidade física ou jurídica de exploração da mesma atividade por diferentes agentes, em virtude dos altos investimentos necessários; (2) monopólio decorrente de avanço tecnológico nos fatores de produção desenvolvidos por determinada empresa; (3) monopólio decorrente de patente detida por determinada empresa; (4) monopólio decorrente de dispor a empresa da única fonte de matéria prima necessária.
II – O monopólio convencional é defeso pela ordem jurídica pátria.
III – O monopólio legal é admitido pela Constituição Federal, desde que, estabelecido em lei, seja estipulado em favor do Estado.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Quanto às regras da aposentadoria por idade aplicáveis a pessoas com deficiência, julgue os itens abaixo à luz da novel Lei Complementar 142, de 8 de maio de 2013 - cuja vacatio legis findará em novembro de 2013.
I - Para os efeitos desse Diploma Legal, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
II - No caso de pessoas portadoras de deficiência, a aposentadoria por idade é devida aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
III - A renda mensal da aposentadoria por idade devida ao segurado com deficiência corresponderá à integralidade do seu salário-de-benefício.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente à intervenção de terceiros, julgue, com base no CPC e na jurisprudência do STJ, os itens formulados a seguir.
I - Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. O opoente deduzirá o seu pedido, observando os requisitos exigidos para a propositura da ação; distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados.
II - Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá promover a denunciação da lide ao proprietário ou ao possuidor, conforme o caso.
III - Considerado o teor da Súmula 150 do STJ ("Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas"), é correto afirmar que essa orientação é aplicável qualquer que seja a forma de intervenção de ente federal na relação processual, inclusive por "chamamento ao processo", "nomeação à autoria" e "denunciação da lide".
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente aos embargos infringentes no processo civil, é correto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre  a arras ou sinal, disciplinadas nos artigos 417 a 420 do Código Civil, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Relativamente ao enfoque dado pelo Direito do Consumidor aos cadastros de restrição ao crédito, julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correspondente.
I - Exige-se o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
II - Ainda que a dívida seja legítima, a ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição do seu nome em órgão de proteção ao crédito enseja a indenização por danos morais, exceto se preexistirem outras inscrições regularmente realizadas.
III - O ajuizamento de ação revisional, questionando a integralidade do débito, obsta a inscrição do nome do consumidor em cadastros de restrição ao crédito.
Há erro no(s) item(ns):

 

(Emagis) Sobre  as principais características do regime jurídico das sociedades anônimas, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre a inimputabilidade, como causa de exclusão da culpabilidade, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre as medidas de segurança, avalie as assertivas que seguem.
I – A medida de segurança funda-se em juízo de periculosidade do agente, e não no juízo de culpabilidade. Por essa razão, o Superior Tribunal de Justiça entende descabida a imposição de tempo máximo de cumprimento da medida, eis que deve o agente a ela se sujeitar enquanto não cessada sua periculosidade.
II – O Código Penal refuta a aplicação de medida de segurança àquele que tenha reduzida – não eliminada – capacidade de compreensão do caráter ilícito do fato praticado, eis que essa é hipótese de diminuição da pena a ser aplicada.
III – A extinção da punibilidade do fato típico praticado por agente inimputável não repercute na aplicabilidade de medida de segurança.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os exames periciais, considerando a disciplina do Código de Processo Penal e a jurisprudência dominante, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre o arquivamento do inquérito policial, avalie as assertivas que seguem.
I – Arquivamento implícito ocorre quando o membro do Ministério Público deixa de oferecer denúncia por entender que o juízo é incompetente, requerendo a remessa dos autos ao juízo competente, hipótese em que, caso aquele discorde, deverá invocar o art. 28 do Código de Processo Penal.
II – Arquivamento indireto ocorre quando o membro do Ministério Público deixa de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem expressa manifestação ou justificação.
III – Caso se proceda, por decisão judicial, ao arquivamento do inquérito por atipicidade do fato investigado, não pode a ação ser iniciada sem novas provas.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue os itens abaixo, pertinentes ao Protocolo de Olivos.
I - As controvérsias que surjam entre os Estados Partes sobre a interpretação, a aplicação ou o não cumprimento do Tratado de Assunção, do Protocolo de Ouro Preto, dos protocolos e acordos celebrados no marco do Tratado de Assunção, das Decisões do Conselho do Mercado Comum, das Resoluções do Grupo Mercado Comum e das Diretrizes da Comissão de Comércio do MERCOSUL serão submetidas aos procedimentos estabelecidos no Protocolo de Olivos.
II - Os Estados Partes numa controvérsia procurarão resolvê-la, antes de tudo, mediante negociações diretas. Tais negociações, salvo acordo entre as partes na controvérsia, não poderão exceder um prazo de 30 (trinta) dias a partir da data em que uma delas comunicou à outra a decisão de iniciar a controvérsia.
III - O Tribunal Arbitral Ad Hoc poderá, por solicitação da parte interessada, e na medida em que existam presunções fundamentadas de que a manutenção da situação poderá ocasionar danos graves e irreparáveis a uma das partes na controvérsia, ditar as medidas provisórias que considere apropriadas para prevenir tais danos.
Há erro somente no(s) item(ns):

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 20.2013

Gobelino de Castro foi condenado por estupro (art. 213 do CP) uma vez; e atentado violento ao pudor(art. 214 do CP) por duas vezes.

A denúncia informa, com base no inquérito policial, que ele era entregador de água mineral no ano de 2007 e que foi entregar água na casa de Judite Campos. Chegando na referida residência, e percebendo que Judite estava só, apoderou-se de uma  faca de cozinha e a obrigou a com ele manter sexo oral, vaginal e anal. Fugiu em seguida, deixando a vítima em estado de Choque.

Foi regularmente processado pelo juízo da comarca de Vara única de Vera Estrela, onde tudo aconteceu. e a condenação é datada do dia 13 de junho de 2010. A defesa apelou. O Tribunal  de Justiça do Estado 27, no dia 16 de maio de 2013, confirmou a sentença.

Os autos deram entrada na defensoria pública da comarca de Alta Floresta no dia 17 de maio de 2013. Como defensor público elabore a peça, ou peças, adequadas para o caso. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

 

PGE/PGM - Rodada 20.2013

A União, por intermédio da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo (SR/DPF/SP), realizou licitação, na modalidade pregão, sob a forma eletrônica, tendo por objeto a contratação do serviço de vigilância patrimonial armada, para atender às necessidades dessa Superintendência Regional, suas instalações e unidades descentralizadas, mediante o regime indireto de empreitada por preço global, conforme descrição contida no respectivo edital e seus anexos (Edital de Pregão Eletrônico nº 15/2009 - SR/DPF/SP, Processo nº 08500.060890/2009-26). Regularmente processado o certame, foi declarada vencedora a empresa Xacumigo Ltda., firmando-se, após os trâmites normais, o respectivo instrumento contratual (Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP), cuja vigência teve início em 15/03/2010.

Em 09/12/2011, após ter sido verificado que a empresa Xacumigo Ltda. havia sido declarada inidônea (Lei 8.666/93, art. 87, IV) mediante portaria lavrada em 30/09/2008 pelo Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em razão da inexecução parcial de contrato administrativo de semelhante objeto, o Superintendente Regional da DPF/SP, mediante regular processo administrativo em que assegurado ao contratado o contraditório e a ampla defesa, anulou o aludido contrato (Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP) e determinou a reabertura de nova licitação com idêntico objeto, que culminou com a celebração de contrato com a empresa Forte Vigilância Ltda., em 29/03/2012.



Inconformada, a empresa Xácumigo Ltda. ingressou com ação sob o rito ordinário em desfavor da União, processo distribuído no dia 1º/04/2012 à 4ª Vara  Federal Cível da Subseção Judiciária de São Paulo/SP e registrado sob o nº 0002899-32.2012.4.03.0001.



Sustentou que a penalidade imposta pelo Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo não era motivo suficiente para a anulação do contrato celebrado, sobretudo porque seus efeitos limitam-se à esfera daquele ente federado. Alegou, outrossim, que, além de ser o caso de determinar a continuidade do cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, mercê da ilegalidade do ato administrativo que decretou a nulidade da avença, deve ser reconhecida a necessidade de revisão do preço ajustado, na medida em que a Administração não a reputou devida ante o dissídio coletivo da categoria que, no ano de 2011, implicou o aumento salarial dos vigilantes (fato comprovado documentalmente), desrespeitando o equilíbrio econômico-financeiro inicialmente ajustado, em afronta ao art. 65, II, 'd', da Lei 8.666/93.



Regularmente processado o feito, sobreveio sentença que julgou procedentes os pedidos formulados, determinando que a União, por meio da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo, tornasse a cumprir com as obrigações assumidas no Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP e, outrossim, procedesse à revisão da retribuição devida ao contratado, considerado o aumento salarial decorrente do dissídio coletivo comprovado nos autos, pagando à autora, além disso, as diferenças devidas desde o momento em que esse dissídio surtiu efeitos até a data da indevida anulação do contrato, corrigidas monetariamente de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal e acrescidas de juros moratórios à razão de 1% ao mês, a contar da data do ato ilícito (29/02/2012).

Na qualidade de Advogado da União e tendo recebido a incumbência de promover a defesa técnica do ente público, elabore a peça processual adequada ao caso.

 

Sentença Estadual - Rodada 19.2013

Wanda Marine ajuizou ação anulatória de lançamento fiscal e de multas administrativas, cumulada com indenização por danos morais contra o Estado do Piauí e Leonel Méci, tendo sido distribuída à 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Piauí, Vara com competência privativa e exclusiva, segundo a Lei de Organização Judiciária do Estado do Piauí, para apreciar feitos onde figure a Fazenda Pública Estadual.

Em sua petição inicial, Wanda Marine alegou que em 01.02.2011 ultimou contrato de compra e venda de veículo automotor Mercedes-Benz, tendo, após recebimento de todo o valor à vista, transferido a posse direta do automóvel para Leonel Méci, adquirente do veículo. A entrega do veículo ocorreu em 04.03.2011, ficando a autora, vendedora do veículo, com a incumbência de levar a documentação para anotação nos registros do órgão estadual de trânsito.

Passados alguns meses, Wanda Marine acumulou seis infrações de trânsito, de natureza grave, em sua carteira de motorista, tendo sido cobrada, por parte do órgão estadual de trânsito – DETRAN -, um Órgão inserido na estrutura da Secretaria Estadual de Transportes em razão de ainda constar como proprietária do veículo.

No início de 2012, Wanda Marine recebeu carnê referente ao lançamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, tributo do Estado do Piauí em razão da propriedade de seu possante Mercedes-Benz.

Em virtude de tais fatos, Wanda Marine ajuizou pedido de anulação das multas de trânsito, bem como do lançamento tributário de IPVA contra o Estado do Piauí; nos mesmos autos, por meio da mesma inicial, a autora postulou indenização por danos morais contra Leonel Méci, sob argumento de que este teria gerado todo o infortúnio acima relatado.

Em sua defesa, o Estado do Piauí alegou que: a) a responsabilidade tributária, em caso de transferência de veículo, há de ser do antigo proprietário, pois enquanto não promovida a transferência prevista no art. 134, do Código de Trânsito Brasileiro a propriedade subsiste com o antigo possuidor do veículo (vendedor); b) a responsabilidade tributária deve ser pautada na Lei, conforme o princípio da legalidade tributária, de modo que, em sendo o IPVA um tributo sobre a propriedade de veículo automotor, deve ser considerado como propritário aquele que figura nos assentamentos do órgão estadual de trânsito; c) há presunção de legitimidade no registro de trânsito estadual, pois se trata de ato administrativo enunciativo de propriedade do veículo automotor; d) pelas mesmas razões, a aplicação de multa deve recair sobre a vendedora, legítima proprietária do veículo, tudo na forma do art. 134, do CTB.

Em passo seguinte, o Estado do Piauí sustentou, em sua peça de defesa: e) a nulidade da citação realizada, vez que fora realizada na pessoa de Procurador do Estado lotado no Contencioso, e não na pessoa do Procurador Geral do Estado; f) a impossibilidade jurídica do pedido, diante da flagrante afronta a dispositivos de Lei; g) ilegitimidade passiva, pois a autora deveria promover sua demanda apenas contra Leonel Méci, comprador do veículo, não contra o Estado do Piauí.

Corretamente citado, Leonel Méci, em sua defesa, alegou: a) sua ilegitimidade passiva, vez que o objeto do processo cuida de relações puramente de direito público, sendo a indenização uma mera consequência de tais relações; b) que não incorreu em qualquer atitude danosa contra a autora, visto que a responsabilidade pela anotação da tranferência de veículo é da autora.

Seneado o processo, o MM. Juiz de Direito considerou a desnecessidade de realiação de audiência de instrução e julgamento, pois se trata de matéria apenas de direito, bem como diante da baixa probabilidade de transação (impossibilidade de transação por parte da Fazenda Pública).

Finalizada a instrução, os autos foram conclusos para o Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Piauí, após mais de um ano e meio após o despacho saneador.

Dispenado o relatório, prolate a sentença que o caso merece.

OBS: Em realidade, o DETRAN-PI é uma autarquia vinculada à Secretaria de Segurança Pública. Todavia, para solução do caso do enunciado, adote o entendimento de que se trata órgão inserido na estrutura administrativa da Secretaria Estadual de Transportes.


 

Ministério Público Estadual - Rodada 19.2013

José da Silva Pereira compareceu, em 09/05/2013, à Promotoria de Justiça da cidade de Cáceres/MT, alegando que sua filha, Tatiana Silva Pereira, com 06 (seis) anos de idade, é portadora de uma doença rara e necessita, para sobreviver, do medicamento Eculizumab.

Ele afirmou, em síntese, que: [i] há 04 (quatro) semanas, sua filha recebeu o diagnóstico de que é portadora de grave e rara doença denominada Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPEN), que ataca o sangue e causa a decomposição acentuada dos glóbulos vermelhos, causando, entre outras consequências, anemia, trombose e urina escura; [ii] a doença mencionada foi diagnosticada por médicos especialistas do Hospital Universitário de Mato Grosso, que prescreveram o medicamente mencionado, na quantidade de 03 (três) unidades por mês, durante 36 (trinta e seis) meses, ressaltando que o remédio em questão é essencial para a sobrevivência da paciente; [iii] procurou a secretaria Municipal de Saúde de Cáceres e a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso pleiteando o fornecimento do medicamento acima citado, mas os dois órgãos negaram seu pedido, argumento que o medicamento em questão, além de ser importado e muito caro - cada unidade custa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) -, não possui registro na ANVISA; [iv] não tem condições de custear o medicamento mencionado, pois trabalha, junto com sua mulher, como vendedores, em um comércio na cidade, e percebem mensalmente R$ 800,00 (oitocentos reais) cada um.

José da Silva entregou ao promotor de justiça que o atendeu cópia dos exames e relatórios médicos comprovando a referida enfermidade, bem como o receituário médico.

Elabore, na condição de promotor de justiça substituto, a peça e/ou manifestação que entender cabível, enfrentando todas as questões processuais e de mérito pertinentes, sem acrescentar nenhum fato novo.

 

PGE/PGM - Rodada 19.2013

A Lei 12.529/2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC e dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica estabelece, em seu art. 43, que:
Art. 43.  A enganosidade ou a falsidade de informações, de documentos ou de declarações prestadas por qualquer pessoa ao Cade ou à Secretaria de Acompanhamento Econômico será punível com multa pecuniária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), de acordo com a gravidade dos fatos e a situação econômica do infrator, sem prejuízo das demais cominações legais cabíveis.
A aplicação de penalidades, por sua vez, deverá ser dosada de acordo com o art. 45 da mesma lei, que reza:
Art. 45.  Na aplicação das penas estabelecidas nesta Lei, levar-se-á em consideração: 
I - a gravidade da infração; 
II - a boa-fé do infrator; 
III - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator; 
IV - a consumação ou não da infração; 
V - o grau de lesão, ou perigo de lesão, à livre concorrência, à economia nacional, aos consumidores, ou a terceiros; 
VI - os efeitos econômicos negativos produzidos no mercado; 
VII - a situação econômica do infrator; e 
VIII - a reincidência.
A infração prevista no art. 43, tem incidência no curso da instrução dos processos do CADE  (principal órgão do SBDC). Desta forma, para melhor aplicar a lei, a procuradoria do CADE pretende estabelecer a diferença entre uma situação de enganosidade e de falsidade.
Na qualidade de procurador federal em exercício na procuradoria federal especializada junto ao CADE, elabore parecer abordando a questão, à luz dos crimes de falsidade ideológica e estelionato, e dos deveres processuais dos administrados previstos na Lei 9.784/99.

 

Sentença Federal - Rodada 19.2013

O MPF denunciou Juanito e Manoleto (esse, à época dos fatos, com 60 anos completados, é dizer, em 2002), qualificados nos autos, pelo crime revelado no art. 289, caput, e no art. 291, todos do Código Penal. O representante da acusação narrou que Juanito era um expert na falsificação de documentos e papéis. Resolveu então falsificar dinheiro, dólares americanos para ser mais preciso.

Adquiriu maquinário ao intento. A pequena fábrica funcionava na sua casa mesmo, na Rua Corientes 358. As cédulas eram produzidas à quantidade de 100 por semana, todas de US$ 50,00. A capacidade da máquina não lhe permitia agir diferentemente. Teve, então, para complementar seu intento de lucro, de contatar Monoleto, que possuía ramificações no Caribe, de onde poderiam importar mais cédulas, para completar os US$ 10.000,00 mensais, que trocariam em casa de câmbio, e lhes permitiria viver sossegados, sem chamarem atenção.

Sucedeu que numa das importações, em 30.09.2002, a Receita Federal encontrou o dinheiro, cuja entrada era tentada por Belo Horizonte; não se detectou de início a falsidade, mas o volume de US$ 20.000,00 atinou a perspicácia dos fiscais, até porque nada havia sido declarado. As cédulas foram apreendidas. Moneleto era o encarregado de sair e voltar ao país. Fazia isso sozinho. Como tivesse parentes no Caribe, essa era a justificativa da viagem. A polícia federal conversou com Manoleto ali mesmo, no aeroporto, em sala reservada; pediu-lhe explicações. Ele as deu, revelando que não sabia o que havia no pacote, que era destinado a seu primo, Juanito. Confesou saber que Juanito trabalhava com dólares. Revelou mais que o primo morava na Rua Corientes 358, onde certamente mais cédulas existiam, já que era comum Juanito dirigir-se a um banco, onde entrava com dólares, saía com reais, e lhe repassava quantia a viver no mês.

O delegado atuante na área foi acionado. Montou-se uma rápida operação. O destino: o apartamento da Rua Corientes 358. Sem mandado de busca a apreensão, a polícia invadiu a suposta propriedade de Juanito, encontrando maquinários de fabricação de cédulas, e mais US$ 10.000,00.

Abriu-se e conduziu-se o inquérito, cujos laudos apontam a falsidade das notas, quer as importadas, quer as encontradas no apartamento de Juanito. Interrogados, eles invocaram o direito ao silêncio. Traçou-se o itinerário do esquema, que realmente não era sofisticado, embora as falsificações fossem de qualidade elevada. Juanito sempre se dirigia a uma casa de câmbio, sendo invariavelmente atendido pelo funcionário Manoel Pimenta, que ouvido confirmou essas idas e a troca da moeda, do dólar para o real.

O processo se iniciou; recebeu-se a denúncia em 05.10.2010. As oitivas do inquérito foram repetidas, com idêntico resultado: o silêncio dos réus; as respostas de Manoel Pimenta. O agente da Receita e os policiais federais também depuseram, cada um sobre a parte dos fatos que lhes tocava: o primeiro, as importações; os segundos, a entrada residencial.  

Sem mais provas a produzir, já que as partes não as requereram, e nem o magistrado as reputou necessárias, surgiram as alegações finais. O MPF pediu pena severa, dizendo que todos os elementos da teoria do delito se faziam presentes. Manoleto defendeu sua inocência, certo que não sabia o que carregava, e tampouco era obrigado a indagar; apenas o fazia porque Juanito lhe pagava; cuidava-se, portanto, asseverou, de prestação de serviço que não se podia reputar ilícita. Deduziu, no mais, que se tipo penal houvesse, ele seria pertinente à Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional, jamais a moeda falsa.  

Juanito, mais minuncioso, disse que o Brasil não tinha jurisdição no caso. Deduziu que embora a Justiça Federal fosse a competente para julgar o crime de moeda falsa, na espécie a moeda era estrangeira, não expedida, portanto, pelo Banco Central, no que o processo deveria ser imediatamente extinto. Fez ainda ver a atipicidade da conduta, pelo que no máximo teria havido a troca das cédulas, sem efetiva utilização. Deduziu que a prova colhida não serviria a demonstrar o fato, dada a invasão domiciliar sem autorização legal, e que a perícia não fora repetida em juízo, no que ausente a materialidade. 

Os autos foram conclusos para sentença em 09.05.2013. Faça-a, sem relatar. 

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 19.2013

Lucília Brandão, pobre na forma da lei, e que com muito custo e privação vinha pagando advogado particular, teve de o dispensar por não poder manter a mensalidade contratual combinada, intimada de decisão do TRF6 (tribunal hipotético), que abrange o Estado 27, e, por conseguinte, a subseção federal de Vera Estrela, onde habita, foi informada de que a sentença favorável à sua pessoa tinha sido reformada.

A requerente moveu ação em face da Caixa Econômica Federal. Alegou, em síntese, que sua mãe, Marília Brandão, teria feito contrato de financiamento imobiliário com a referida instituição. Que o dito contrato contemplaria um outro contrato de seguro de vida, segundo o qual a morte da adquirente promoveria a quitação do contrato. A CEF, entendeu que o fato de Marília ter morrido de câncer seria uma doença preexistente ao contrato que caracterizaria a reserva mental de Marília.

Lucília demonstrou que não foi requerido qualquer exame por parte da Caixa Econômica Federal para que se firmasse o contrato.

O juiz federal da Subseção de Vera Estrela/Estado 27 julgou procedente o pedido determinando à CEF que se abstivesse de qualquer medida executória.

A CEF embargou de declaração para efeitos de prequestionamento.   Alegando que o juiz não teria avaliado que o ônus da prova de que a doença de Marília não era preexistente seria de Lucília. O juiz julgou os embargos inadequados.

Em apelação da CEF, O TRF6 entendeu que o ônus de provar os fatos alegados seria de Lucília e que ela não teria se desincumbido a contento pelo que a doença se presumiria preexistente. Reformou-se a sentença.

Considerando que no momento da prolação do acórdão a requerente estava sem advogado, foi intimada pessoalmente no dia nove de maio de 2013.

Promova, na qualidade de defensor público da União, a peça, ou peças que julgar convenientes. Todo o escrito deve, porém, resumir-se a cento e vinte linhas em Times New Roman 12. Esta dispensada a repetição dos fatos, desta vez.

 

Discursiva Federal - Rodada 19.2013

Prevê o DECRETO-LEI 3240/41 o seguinte: Art. 1º- Ficam sujeitos a sequestro os bens de pessoa indiciada por crime de que resulta prejuízo para a fazenda pública, ou por crime definido no Livro II, Títulos V, VI e VII da Consolidação das Leis Penais desde que dele resulte locupletamento ilícito para o indiciado; Art. 2º -O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial. Pegunta-se: a previsão de defesa dos interesses patrimoniais do Estado pelo parquet prevista no Decreto é compatível com a Constituição de 1988? Em que sentido? Resposta em quinze linhas

 

Um correntista pessoa física ausentou-se do Brasil por vários meses e se esqueceu de encerrar formalmente sua conta-corrente junto ao banco. O saldo em conta existente era de R$ 200,00, o custo do pacote de serviços bancários debitado mensalmente em conta era de R$ 30,00 e o limite do cheque especial pré-aprovado era de R$ 1.000,00, conforme contratado na abertura da conta-corrente. Ao retornar ao país, o correntista surpreendeu-se com a negativação de seu nome pelo banco em razão de uma dívida vencida e não paga de R$ 5.000,00. Procurando seu gerente na agência, foi informado que como a conta permaneceu ativa por todo o período, o custo do pacote mensal foi debitado normalmente, até o limite do saldo e, após, adentrando no cheque especial, vencendo mensalmente sobre o valor do principal emprestado nesta modalidade de crédito rotativo os respectivos encargos: juros e correção monetária, além do IOF, ocasião em que automaticamente um novo débito era realizado no cheque especial para cobrir o mês vencido e assim sucessivamente. Quando atingido o limite de R$ 1.000,00, o cliente foi premiado pelo banco com o aumento do limite do cheque especial para R$ 3.000,00 e, após, quando o valor utilizado do crédito rotativo atingiu tal montante, novamente foi premiado com outro aumento de limite do cheque especial para R$ 5.000,00. Quando o banco não mais conseguiu executar sua política de premiação ao cliente de limites de crédito, levou o valor utilizado de cheque especial ao setor de cobranças. O gerente informou ainda que o débito atualizado junto ao banco seria de mais de R$ 7.500,00, conforme o sistema. No caso, houve a violação de algum princípio jurídico derivado da boa-fé objetiva? Qual? Máximo de 15 linhas.

 

Identifique a que escola do pensamento jurídico pertence cada uma das seguintes citações, pontuando sua principal característica.

  1. O direito justo é o direito posto.
  2. O direito justo é aquele em que a razão divina é positivada.
  3. O direito é a arte de decidir casos difíceis, interpretando normas de modo a manter a sua integridade.
  4. O direito é lei.

Sugerimos que a resposta seja dada sem consulta a livros ou artigos. Queremos simular uma situação de surpresa, quando alguns parâmetros de auxílio já estão contidos na própria pergunta.

Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

  Área de Preservação Ambiental (APA) instituída pela União: competência administrativa para deliberar sobre o licenciamento de atividade econômica potencialmente poluidora. Embase seu posicionamento em até 20 linhas.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 19.2013

Resolva a prova de sentença do TRT da 2a Região (XXXIV Concurso), disponível no arquivo anexo. Não se esqueça de ler as dicas disponibilizadas na apostila elaborada pelos professoes do Emagis, também disponível para download. Boa resolução!

 

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 1

Prevê o DECRETO-LEI 3240/41 o seguinte: Art. 1º- Ficam sujeitos a sequestro os bens de pessoa indiciada por crime de que resulta prejuízo para a fazenda pública, ou por crime definido no Livro II, Títulos V, VI e VII da Consolidação das Leis Penais desde que dele resulte locupletamento ilícito para o indiciado; Art. 2º -O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial. Pegunta-se: a previsão de defesa dos interesses patrimoniais do Estado pelo parquet prevista no Decreto é compatível com a Constituição de 1988? Em que sentido? Resposta em quinze linhas

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 2

Um correntista pessoa física ausentou-se do Brasil por vários meses e se esqueceu de encerrar formalmente sua conta-corrente junto ao banco. O saldo em conta existente era de R$ 200,00, o custo do pacote de serviços bancários debitado mensalmente em conta era de R$ 30,00 e o limite do cheque especial pré-aprovado era de R$ 1.000,00, conforme contratado na abertura da conta-corrente. Ao retornar ao país, o correntista surpreendeu-se com a negativação de seu nome pelo banco em razão de uma dívida vencida e não paga de R$ 5.000,00. Procurando seu gerente na agência, foi informado que como a conta permaneceu ativa por todo o período, o custo do pacote mensal foi debitado normalmente, até o limite do saldo e, após, adentrando no cheque especial, vencendo mensalmente sobre o valor do principal emprestado nesta modalidade de crédito rotativo os respectivos encargos: juros e correção monetária, além do IOF, ocasião em que automaticamente um novo débito era realizado no cheque especial para cobrir o mês vencido e assim sucessivamente. Quando atingido o limite de R$ 1.000,00, o cliente foi premiado pelo banco com o aumento do limite do cheque especial para R$ 3.000,00 e, após, quando o valor utilizado do crédito rotativo atingiu tal montante, novamente foi premiado com outro aumento de limite do cheque especial para R$ 5.000,00. Quando o banco não mais conseguiu executar sua política de premiação ao cliente de limites de crédito, levou o valor utilizado de cheque especial ao setor de cobranças. O gerente informou ainda que o débito atualizado junto ao banco seria de mais de R$ 7.500,00, conforme o sistema. No caso, houve a violação de algum princípio jurídico derivado da boa-fé objetiva? Qual? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 3

Em que consiste a adoção à brasileira? É possível desconstituí-la? Resposta em até 15 (quinze) linhas. 

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 4

Identifique a que escola do pensamento jurídico pertence cada uma das seguintes citações, pontuando sua principal característica.

  1. O direito justo é o direito posto.
  2. O direito justo é aquele em que a razão divina é positivada.
  3. O direito é a arte de decidir casos difíceis, interpretando normas de modo a manter a sua integridade.
  4. O direito é lei.

Sugerimos que a resposta seja dada sem consulta a livros ou artigos. Queremos simular uma situação de surpresa, quando alguns parâmetros de auxílio já estão contidos na própria pergunta.

Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 19.2013

Prevê o DECRETO-LEI 3240/41 o seguinte: Art. 1º- Ficam sujeitos a sequestro os bens de pessoa indiciada por crime de que resulta prejuízo para a fazenda pública, ou por crime definido no Livro II, Títulos V, VI e VII da Consolidação das Leis Penais desde que dele resulte locupletamento ilícito para o indiciado; Art. 2º -O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial. Pegunta-se: a previsão de defesa dos interesses patrimoniais do Estado pelo parquet prevista no Decreto é compatível com a Constituição de 1988? Em que sentido? Resposta em quinze linhas

 

Um correntista pessoa física ausentou-se do Brasil por vários meses e se esqueceu de encerrar formalmente sua conta-corrente junto ao banco. O saldo em conta existente era de R$ 200,00, o custo do pacote de serviços bancários debitado mensalmente em conta era de R$ 30,00 e o limite do cheque especial pré-aprovado era de R$ 1.000,00, conforme contratado na abertura da conta-corrente. Ao retornar ao país, o correntista surpreendeu-se com a negativação de seu nome pelo banco em razão de uma dívida vencida e não paga de R$ 5.000,00. Procurando seu gerente na agência, foi informado que como a conta permaneceu ativa por todo o período, o custo do pacote mensal foi debitado normalmente, até o limite do saldo e, após, adentrando no cheque especial, vencendo mensalmente sobre o valor do principal emprestado nesta modalidade de crédito rotativo os respectivos encargos: juros e correção monetária, além do IOF, ocasião em que automaticamente um novo débito era realizado no cheque especial para cobrir o mês vencido e assim sucessivamente. Quando atingido o limite de R$ 1.000,00, o cliente foi premiado pelo banco com o aumento do limite do cheque especial para R$ 3.000,00 e, após, quando o valor utilizado do crédito rotativo atingiu tal montante, novamente foi premiado com outro aumento de limite do cheque especial para R$ 5.000,00. Quando o banco não mais conseguiu executar sua política de premiação ao cliente de limites de crédito, levou o valor utilizado de cheque especial ao setor de cobranças. O gerente informou ainda que o débito atualizado junto ao banco seria de mais de R$ 7.500,00, conforme o sistema. No caso, houve a violação de algum princípio jurídico derivado da boa-fé objetiva? Qual? Máximo de 15 linhas.

 

Em que consiste a adoção à brasileira? É possível desconstituí-la? Resposta em até 15 (quinze) linhas. 

 

Identifique a que escola do pensamento jurídico pertence cada uma das seguintes citações, pontuando sua principal característica.

  1. O direito justo é o direito posto.
  2. O direito justo é aquele em que a razão divina é positivada.
  3. O direito é a arte de decidir casos difíceis, interpretando normas de modo a manter a sua integridade.
  4. O direito é lei.

Sugerimos que a resposta seja dada sem consulta a livros ou artigos. Queremos simular uma situação de surpresa, quando alguns parâmetros de auxílio já estão contidos na própria pergunta.

Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 19.2013

Alex Amílcar, magro e feio, mas sadio, fazia-se passar por deficiente físico trejeitando a fala, claudicando no andar,  e contraindo o rosto em caretas aptas a despertar a comoção, e na força de seus saudáveis trinta anos,  vivia de esmolas. Gastava-as no baixo meretrício ou nos bares que frequentava.

Uma vez quando pedia esmola em sinal do cruzamento da avenida Noções com a rua das Correntes, nesta cidade de Vera Estrela, Estado 27, dia em que estava particularmente convincente, recebeu uma polpuda contribuição de apiedada senhora de quase noventa anos. Ela lhe deu trezentos reais. Eram pelas três horas da tarde, e a referida senhora mesmo tendo seguido adiante ficou com a imagem do mendigo. Decidiu voltar ao local em que o vira para tentar lhe dar uma carona para um abrigo ou hospital de reabilitação.

Qual não foi a surpresa da Velhinha ao dar a volta no quarteirão e deparar com Alex Amílcar, ereto, cantando e dançando com as três notas de cem na mão. Chamou-se a polícia que prendeu Alex em flagrante por estelionato.

Foi lavrado flagrante, por ser vadio o requerido ficou preso. Houve denúncia no prazo, e o processo transcorreu com o requerente sendo defendido por advogado particular que lhe ofereceu a defesa prévia, foi interrogado dia 1º de maio de 2010, confessou os fatos, as testemunhas, policiais que o prenderam, e a vítima, foram ouvidas no mesmo dia, depois do interrogatório.

Como o advogado particular demorasse demasiadamente intimado por duas vezes para oferecer alegações finais, foram oferecidas pela defensoria pública intimada a tal pelo juízo processante.

A sentença condenou o requerente a um ano de prisão, mas o manteve preso por ser vadio no dia 14 de abril de 2013.

O Ministério Público recorreu da sentença, apelando. Intimado o primitivo defensor particular este se quedou inerte e os autos subiram ao tribunal sem contrarrazões, no dia 2 de maio de 2013.   

Na qualidade de defensor público estadual, impetre a peça que julgar mais adequada à espécie.   Não ultrapasse cem linhas de Times New Roman 12, não repita os fatos. 

 

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